quinta-feira, 24 de março de 2011

Aeroporto de Presidente Prudente



Dentre as muitas necessidades que existem neste país uma delas, sem dúvida é um pouco mais de atenção aos portadores de necessidades especiais.

Claro que sempre há boas pessoas que estão, sempre, dispostas a ajudar. Ainda que isso possa implicar em riscos maiores a todos.

É preciso uma mobilização nacional pela necessidade de maior respeito à dignidade das pessoas.

Parabéns Mara Gabrilli por mais esta demonstração do que tem de ser feito!

terça-feira, 22 de março de 2011

Catarinenses da Serra desenvolvem carro especial para deficientes físicos

Este carro, chamado de Pratyko, tem um elevador que suporta até 200 quilos que possibilita ao cadeirante estacionar de ré e descer direto na calçada - Foto: Vani Boza / Agencia RBS

Melhora a mobilidade, autonomia e a vida do cadeirante


O protótipo já está pronto, só faltam parceiros para viabilizar a produção e comercialização
Pablo Gomes | pablo.gomes@diario.com.br Vem de uma pequena cidade da Serra de Santa Catarina uma invenção que deve proporcionar uma vida mais digna a muita gente no Brasil inteiro e até em outros países. O Pratyko é um carro construído especialmente para deficientes físicos, a fim de atender às necessidades de locomoção destas pessoas. O protótipo já está pronto. Faltam agora parceiros para viabilizar a produção em série e a comercialização do automóvel.

Tudo começou há oito anos, quando o técnico em informática Márcio David, de 38 anos, cadeirante desde bebê após sofrer um acidente, estava em uma festa de aniversário em Lages e foi questionado por amigos sobre os problemas que enfrenta. Márcio, que já tinha a ideia de produzir um veículo para facilitar a vida dos deficientes, disse que as maiores dificuldades eram justamente para se locomover, pois sempre dependia de alguém. E foi desta conversa informal que o sonho de boa parte das 25 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil começou a virar realidade.

Em 2005, um amigo de Márcio, o técnico em eletrônica Gilberto Mesquita, apresentou um pequeno protótipo do que poderia vir a ser um carro de verdade. E logo a ideia foi saindo do papel. A garagem da casa de Gilberto, na cidade de Correia Pinto, distante 25 quilômetros de Lages, virou a fábrica. E o que foi feito lá é de encher os olhos de qualquer cadeirante.

Além de Márcio e Gilberto, participam do trabalho os cientistas da computação João Francisco Gil e Sérgio Murilo Schütz. Para dar início ao Pratyko foram utilizadas rodas de empilhadeira, motor de barco, chassi tubular e dezenas de outras pecinhas.

Aos poucos, o projeto, batizado de Mão na Roda, foi sendo aperfeiçoado e, em 2009, foi contemplado pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc) com R$ 50 mil para ser levado adiante. E com mais uns R$ 20 mil investidos pelos quatro amigos, em dezembro do ano passado ficou pronto o primeiro exemplar do Pratyko.

O carro

Com 2,6 metros de comprimento e 1,6 de largura, o protótipo leva peças e acessórios de carros normais, como as rodas e pneus aro 13, parachoque, parabrisa e farois. O motor é de uma motocicleta 250 cilindradas movido a gasolina e alcança velocidade de até 50 quilômetros por hora.

O acelerador e o freio são manuais, ao lado do volante. Bem como o câmbio, com embreagem, que tem cinco marchas para frente e para trás. Vidros elétricos, GPS e sensores de estacionamento na traseira e nas laterais também estão presentes.

No painel, um marcador de combustível, o velocímetro, o conta giros e o indicador das baterias – uma de moto para o motor e uma de carro para o sistema elétrico que controla a porta e o elevador. Porta e elevador que, aliás, estão os principais benefícios do Pratyko.

A porta é traseira, como se fosse o porta-malas, e, ao ser aberta, faz descer um elevador que suporta até 200 quilos. Ambos são comandados por controle remoto. Ou seja, o cadeirante pode estacionar de ré e descer, sem problemas, direto na calçada.

Pratyko será ainda melhor

Com a conclusão do protótipo, os quatro amigos devem começar a construir em breve o primeiro exemplar oficial do Pratyko. O veículo terá o mesmo tamanho, mas a carroceria será de fibra – o que baixará o custo e o peso do carro, que ficará na casa dos 400 quilos —, o motor será de 600 cilindradas, a velocidade máxima chegará a 80 quilômetros por hora, o consumo ficará entre 20 e 25 quilômetros por litro de gasolina, o câmbio será automático, uma câmera na traseira facilitará as manobras e a cadeira de rodas do condutor terá uma trava de segurança dentro do carro. Banco de passageiro e air bag são opções que podem ser incluídas futuramente.

Assim que o carro estiver pronto, o que deve ocorrer no máximo no ano que vem, será preciso fazer toda a parte burocrática, como a homologação junto ao Inmetro e ao Detran. Mas enquanto isso, a equipe do Mão na Roda busca parceiros e investidores para viabilizar a produção e a comercialização do Pratyko.

São necessárias uma metalúrgica para produzir o chassi e uma empresa que trabalhe com fibra para fazer a carroceria. A parte tecnológica ficará com Márcio, Gilberto, João e Sérgio. Quando a produção iniciar, a meta é fabricar 100 carros por ano, vendendo cada unidade por cerca de R$ 20 mil. Mas como no mercado automobilístico normal, será possível personalizar o veículo com outras opções, como ar condicionado, o que obviamente aumentará o custo.

O Pratyko começou a ser divulgado ainda neste mês pela internet e, em poucos dias, o site do projeto já foi acessado em 25 países. Aproximadamente 50 pessoas já entraram em contato para adquirir o veículo, e duas empresas, uma do estado do Paraná e outra de Angola, país lá do continente Africano, têm interesse em revender o carro.

— Este carro é a realização de um sonho, pois vai facilitar muito a vida dos cadeirantes. Teremos autonomia para nos locomover sem depender de ninguém —, diz Márcio David.

Serviço
Contatos com a equipe que projetou o Pratyko podem ser feitos pelo site do projeto ou pelos telefones (49) 9982-6595 e 9923-8605.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Texto da Deputada Mara Gabrilli na Folha de SP

Consumo vetado

MARA GABRILLI


"Finger", "ambulift", braile, acessibilidade: todos termos pouco conhecidos, mas que garantem a nós, pessoas com deficiência, dignidade


Eram nove horas de uma noite chuvosa quando o avião da TAM aterrissou no aeroporto de Cumbica. Eu acabara de chegar de Brasília -episódio comum em minha rotina semanal desde que tomei posse na Câmara-, quando fui informada de que seria carregada por escada estreita e escorregadia no colo de um desconhecido.
O avião em que estava não desembarcou no "finger", equipamento que leva os passageiros diretamente ao terminal, e o "ambulift", espécie de ônibus com elevador para o transporte de cadeirantes, por sua vez, estava quebrado.
Uma semana depois, mais um episódio de desrespeito: a Gol é a única companhia aérea em terras brasileiras a se recusar a cumprir a resolução da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que concede desconto para acompanhantes de pessoas com deficiência.
Situação diferente, mas não menos constrangedora ocorreu com a jovem Julie Nakayama, 24. Passeando pela avenida Paulista, gostou de uma camiseta que vira na vitrine da Hering. Quis comprar a roupa, mas a entrada do estabelecimento possuía três degraus nada convidativos para uma cadeirante.
Moral da história: Julie foi embora porque nenhum funcionário do local se prontificou a ajudá-la. Pelo contrário, questionaram sua presença ali, como se a cadeira de rodas subtraísse de uma garota sua vaidade ou poder de consumo.
Se conhecessem Nathalia Fernandez, 21, entenderiam essa realidade. Ela, que tem paralisia cerebral e utiliza um carrinho motorizado para se locomover, sempre encontra dificuldades com a falta de provadores adaptados.
Cego desde os 13 anos por conta de glaucoma, Ricardo Sigolo, 61, se formou em biblioteconomia e trabalhou durante muito tempo com informação por meio do braile.
No entanto, fora do local do trabalho, dificilmente tem acesso a recursos para uma pessoa com deficiência visual. Muitas vezes, ele tem de ouvir por horas a declamação de um vendedor sobre determinado produto, porque as embalagens não oferecem informação em braile, bem como os cardápios da maioria dos restaurantes.
"Finger", "ambulift", braile, acessibilidade: todos termos pouco conhecidos pela maioria da população brasileira, mas que garantem a nós, pessoas com deficiência, dignidade. Dignidade a que eu não tive acesso naquela noite em que fiquei presa durante duas horas aguardando a autorização da Infraero para uso de um "ambulift" que estava fora do aeroporto.
Dignidade negada também ao arquiteto cadeirante Fernando Vasconcelos, 71, que não teve sua cadeira amarrada quando utilizava o mesmo equipamento e acabou sofrendo um acidente que lhe rendeu um traumatismo craniano.
Nessas ocasiões, em que seus direitos de consumidor e cidadão são subtraídos, eu me sinto, de fato, imóvel. É aí que a tetraplegia vem à tona. Não pela minha deficiência física, mas pela deficiência de serviços, de acessos, de atendimento adequado a mim ou a qualquer outro cidadão com deficiência.
Fato é que a tutela dos direitos do consumidor é garantida pela Constituição, bem como a dignidade da pessoa humana. Neste 15 de março, Dia Internacional do Consumidor, ainda não temos muito a comemorar. Contudo, essa é uma data simbólica para refletir sobre o que, de fato, é o consumo no nosso país.
Estamos expandindo o mercado de crédito, mas não investimos no básico: o ser humano. Um cenário que contradiz a política de igualdade pregada pelo governo ao facilitar o poder de compra das pessoas.
Afinal, de nada adianta consumir bens se não possuirmos informação e educação econômica para lidar com todos os públicos, garantindo que todos tenham acesso digno a qualquer serviço. Após 20 anos da instituição do Código de Defesa do Consumidor, crescemos economicamente, mas não aprendemos a lidar com as pessoas e suas diferentes necessidades.

MARA GABRILLI, 43, psicóloga e publicitária, é deputada federal pelo PSDB-SP.

terça-feira, 15 de março de 2011

A história de meu Blog

Quando cheguei em Indaiatuba, depois de passar um tempo no Sarah Kubitscheck, passei por várias experiências.

Numa delas a Prof me ajudou a fazer um Blog, além de orientar no Twitter e Facebook. Muitas coisas...

Esse primeiro Blog foi chamado de Ronan - Cada Vez Melhor. Nele foram colocados os seguintes posts:

a) A fome e a escassez de alimentos - onde faço um pequeno comentário sobre essa questão tão séria

b) Primeira aula de equoterapia - onde coloco fotos minhas sobre o cavalo acompanhado pelos terapeutas

c) Meus recentes terapeutas - onde coloco uma lembrança e meu profundo agradecimento às pessoas que fizeram uma grande diferença em minha estada na cidade de Indaiatuba.

Na foto acima estamos meu Irmão Saulo e Eu; alegres, muito unidos e confiantes.

A todos fica meu profundo agradecimento. De coração: Obrigado!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Câmara Federal cria Frente de Direitos das Pessoas com Deficiência

Visite o site http://maragabrilli.com.br/federal/component/content/article/5-destaque/102-frente-parlamentar-de-defesa-dos-direitos-das-pessoas-com-deficiencia-do-congresso-naciona

PARABÉNS Mara. Assim poderemos, também, ter uma vida mais normal.

Uma homenagem para Mara Gabrilli


Mara Gabrilli é Deputada Federal que tem como objetivo levar a voz das pessoas com necessidades especiais aos políticos e toda a nação brasileira.
É essa realidade que buscamos, também, despertar nas pessoas para que possamos melhorar a oportunidade de todos.
Visite o Site da Deputada e comente. O endereço é: http://www.maragabrilli.com.br/home.html

Todos só teremos a ganhar!

Em Monte Carmelo



Sempre gostei de andar a cavalo. Equoterapia é muito bom para o equilíbrio.